A Opto Eletrônica S.A. é uma empresa de tecnologia no ramo de optoeletrônica, com atuação nas áreas médica, industrial, de componentes ópticos, aeroespacial e de defesa. Pioneira em diversos setores, a OPTO é sinônimo de inovação e respeito aos clientes, à sociedade e ao meio ambiente.[1]
A Opto foi fundada em 1985, através de uma associação de professores oriundos do Instituto de Física de São Carlos - Universidade de São Paulo. Estava entre as 100 empresas que mais cresceram no Brasil no período entre 2003 e 2006, de acordo com lista publicada pela revista Exame.[2]
A OPTO apóia diversas iniciativas para o desenvolvimento de tecnologia em universidades e centros de pesquisa de todo o Brasil, além de incentivo ao esporte, com patrocínio a equipes de protótipos de veículos e aerodesign, tenistas, entre outros. Desde 2004 participando do Rally dos Sertões, a OPTO disponibiliza equipamentos oftalmológicos, envia médicos especialistas e faz doação de óculos para a população carente que reside em cidades ao longo do trajeto do rali. Os atendimentos acontecem antes, durante e até dois meses depois da prova.
A OPTO também investe em ações de sustentabilidade ambiental, como no projeto Bosque dos Ipês, acrescentando quase 500 árvores ao cenário urbano de São Carlos (SP), sede da empresa. Hoje, a OPTO está constituída de uma planta industrial no município, além de departamento comercial e assistência técnica na capital paulista, quatro laboratórios antirreflexo (São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília), unidades e parceiros no exterior (Optos-USA, Opto-Mexico e Optos).
[editar] HistóriaA OPTO nasceu a partir da concretização do sonho de seus fundadores, na época pesquisadores e técnicos do Instituto de Física do Campus da USP em São Carlos. Sempre na vanguarda das novas tecnologias optoeletrônicas, a OPTO foi a primeira empresa do hemisfério sul a produzir um laser - no caso, o laser HeNe (Hélio-Neônio). Na sequência, a empresa fabricou o primeiro leitor de códigos de barra para uso em supermercados (tecnologia posteriormente vendida à Itautec).
Logo no primeiro ano de vida, a OPTO nacionalizou a produção de filtros azuis, utilizados na foto-polimerização de resinas dentais e de refletores odontológicos - produtos fabricados pela empresa até hoje. Apenas nas primeiras duas décadas de produção, mais de um milhão de refletores odontológicos foram fabricados pela OPTO – o que corresponde a mais de um milhão de consultórios odontológicos no mundo utilizando refletores produzidos pela empresa.
Entre 1988 e 1992, a OPTO se dedicou a desenvolver aplicações industriais para os lasers Hélio-Neônio que fabricava. Nesse período, a empresa colocou no mercado quase 4.000 mil equipamentos, entre posicionadores para indústria de pneus, inovadoras adaptações a laser para teodolitos (instrumentos para topografia), sistemas de alinhamento de trilhos para a Companhia Vale do Rio Doce, entre outros.
O domínio de tecnologias nas áreas de óptica e eletrônica levou a OPTO, em 1992, a entrar no mercado de equipamentos médicos-oftálmicos, inicialmente distribuindo lasers fotocoaguladores para retina e, em seguida, desenvolvendo e produzindo os próprios equipamentos. Nesse mercado, o primeiro produto foi o Microscópio Cirúrgico, totalmente desenvolvido na OPTO e exportado para todo o mundo. Sempre à frente, a empresa desenvolveu e lançou no mercado o Retinógrafo totalmente digital, tornando-se uma das poucas empresas no mundo a produzir o equipamento, a exemplo de diferentes lasers produzidos na OPTO.
A OPTO iniciou, em 1993, a produção dos primeiros componentes óticos com qualidade aeroespacial: os prismas de alta precisão para sistemas de imageamento. No ano seguinte, teve início na empresa o desenvolvimento de sensores a laser para sistemas militares de defesa, como espoletas para mísseis antiaéreos e sistemas de guiamento a laser para mísseis antitanque. Em 1996, a OPTO foi pioneira ao introduzir no mercado brasileiro o tratamento antirreflexo para lentes de óculos. A empresa segue hoje como a única no País com certificação ISO para a realização desse tipo de trabalho, com mais de 1 milhão de pares de lentes tratados.
Inúmeras etapas e avanços da OPTO tiveram apoio da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos. A característica inovadora da OPTO também levou-a a trabalhar em conjunto com pesquisadores da Escola Paulista de Medicina da Unifesp no desenvolvimento de um tratamento para a DMRI - degeneração macular relacionada à idade (uma das maiores causadoras de cegueira nos dias de hoje). A OPTO desenvolveu um laser específico para as necessidades dos médicos pesquisadores e o resultado é o tratamento i-MP (Indocyanine Green Mediated Photothrombosis), uma técnica inovadora e em fase III de Clinical Trial no Brasil. Trata-se do primeiro Clinical Trial de um tratamento desenvolvido no Brasil.
A partir de 2006, com a experiência em equipamentos militares e de alta tecnologia[3], a OPTO foi convidada a participar das licitações para o desenvolvimento e fabricação das câmeras dos satélites sino-brasileiros CBERS 3, CBERS 4 e Amazônia 1. A empresa foi selecionada para a execução dos projetos, que proporcionaram uma revolução à OPTO, como a construção de um edifício de 4.500 m² e a entrada de quase 70 pesquisadores, além de uma enorme gama de novos equipamentos de altíssima tecnologia (como a primeira linha de produção de lentes não esféricas da América Latina). Essas conquistas continuam fazendo da OPTO uma empresa que não para de crescer, e sempre com o foco no futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário